Retrato da alma
Sou filho da noite e da Lua,
Sou orvalho que chove pelas ruas,
E estrelha que a muito não brilha...
Sou cálido sorriso esquecido,
Sou cálice morno do fruto divino...
Procissão rumo ao desconhecido
E escárnio ao que tenho vivido...
Lembrança do que sem tem perdido!
Sou passado, pretérito e adjunto
Em suma... lástima!
Sou meu próprio mundo.