Sobre a mesa

“Sinto o ar das profundezas

Se paro de respirar

Seco meus pulmões com certezas

De erros tão rasos

De risos abertos numa vida presa

Se preso sou nada

De nada importa as minhas fraquezas

Se por outro lado

Sou feito de falhas e pouca beleza

Visto de frente

Sou a mesma semente

Ou um saco de pão, vazio sobre a mesa”