Solidão

Seu choro em pranto,

minha mente roda,

gigante espanto,

disse que seu amor foi embora.

A musica se torna muda,

seus olhos gritam ajuda.

Rara empatia,

Já fazia muito tempo,

Que vivi longe disso

(muito longe disso

Aquele eterno segundo,

de um rosto desesperado,

disse-me quase tudo,

mesmo mudo. Mudou meu mundo

Nem o beijo,

nem a dança,

nem os abraços,

nem os olhares.

De tudo esse segundo,

Eterno, surdo, quase cego e mudo.

Só um rosto em foco, triste,

e o sentimento mais pesado que existe.

Eterno segundo que olhei os seus olhos,

plenos da sensação de abandono,

expressei naquele abraço,

todos os dias que esse sentimento

me tirou o sono,

abandono,

Pai da minha poesia,

Pai da solidão,

Ceifador da alegria,

mais uma vez, se encontra em meu portão.

Me espera com paciência,

E disposição,

de ficar pra sempre.

ali

DeathByPoetry
Enviado por DeathByPoetry em 10/10/2022
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