Destino Em Turbilhão
Sorvo segredos
No copo das despedidas.
As bochechas de abismo
Abrigam a fuligem do beijo
Dos anjos caídos.
Construo muro de ausências...
Meus fantasmas
Fumam a si próprios.
Meus medos
Enfrentam a insônia.
A noite tomba
Como sombra
Ferindo meu imaginário
de manchas e mágoas.
Na sombra do mistério
Inflamam-se músicas
Que preenchem
Meu recôndito espasmo
O destino em turbilhão
De ser triste poeta.