Uma nebulosa tristeza

Não quero a tristeza sendo meu guia,

Povoando meus medos e meus pensamentos.

Então, revejo meus dias diante dum aquebrantado espelho,

Um ar sereno que jamais ofusca as tardes frias

De um inverno distante.

Não desejo que meu coração fuja dessas dores,

A estimada e avassaladora arrogância humana.

Meu silêncio aspira as artes nebulosas da solidão.

A queda da alma gera um tormento supremo e divino.

Mãos ensanguentadas mataram o futuro dos inocentes

E tecem na fina seda oriental a solidão triste e sublime.

Luciano Cordier Hirs
Enviado por Luciano Cordier Hirs em 28/10/2022
Código do texto: T7638001
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.