S.O.S

Gritou socorro várias vezes

Mas ninguém percebeu nada

Sofreu com ele por meses

Sempre sorrindo e ameaçada

A voz de horror naquela casa

A estupidez daquele homem

A loucura que não acaba

E o desespero que a consome

Medidas protetivas não colam

Ele a prendeu, a encarcerou

E com o tempo as coisas pioram

Ninguém alí o afastou

No último grito que tinha

Ela pulou do oitavo andar

Foi assim o fim de Ritinha

Agora não adianta chorar.

Antes deste fim denuncie 181.

Um poeta e só
Enviado por Um poeta e só em 05/11/2022
Código do texto: T7643536
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