Banzeiro
Mar,
Por que nasci assim?
Vou recolher
Conchas disparatadas...
Apelo pra você
Minha voz rouca que uiva
Eu não encontro suas raízes
Por mais fundo que eu cave
Meu pés não encontram
Sustentação
Me rasgo a cada canção
Nem sua canção de ninar
Que a despeito
Está tão distante
E a noite imóvel enluarada
Talvez se admire a olhar pra mim...