UM LAMENTO
Na vastidão deste mundo tão incerto,
Um lamento paira no ar, sombrio e desperto.
Rimas tristes destilam de uma tristeza profunda,
Causada pela maldade humana, tão imunda.
Oh, vil criatura, como podes ser assim?
Semeando dor e rancor, sem enxergar seu fim.
Teu coração, outrora puro e infinito,
Agora se perdeu na escuridão do ego aflito.
Ah, tristeza que assola nossos dias,
Desvendando o véu de ilusões vazias.
De que adianta ostentar riquezas e poder,
Se o amor e a compaixão não têm sequer lugar?
A maldade humana estampa seu sinistro retrato,
Nas miradas cheias de ódio, no riso obscuro e ingrato.
Ergue-se um abismo entre as almas que outrora eram irmãs,
Causando tristeza e angústia em tantas manhãs.
Nas entrelinhas da história, vemos os danos causados,
Pelas guerras, pelos confrontos, pelos sonhos abandonados.
É a maldade humana que afaga a desesperança,
Deixando a tristeza eternizada em cada lembrança.
Mas não podemos sucumbir à dor,
A bondade em pode trazer novo alvor.
Mesmo em meio à escuridão que essa maldade propaga,
Ainda brilha a esperança da luz que nunca apaga.
Assim, ergamos nossos olhares, unidos na esperança,
Que a tristeza possa um dia encontrar sua bonança.
E que a maldade humana se dissolva no ar,
Dando lugar a um mundo onde o amor possa reinar.