UM LAMENTO

Na vastidão deste mundo tão incerto,

Um lamento paira no ar, sombrio e desperto.

Rimas tristes destilam de uma tristeza profunda,

Causada pela maldade humana, tão imunda.

Oh, vil criatura, como podes ser assim?

Semeando dor e rancor, sem enxergar seu fim.

Teu coração, outrora puro e infinito,

Agora se perdeu na escuridão do ego aflito.

Ah, tristeza que assola nossos dias,

Desvendando o véu de ilusões vazias.

De que adianta ostentar riquezas e poder,

Se o amor e a compaixão não têm sequer lugar?

A maldade humana estampa seu sinistro retrato,

Nas miradas cheias de ódio, no riso obscuro e ingrato.

Ergue-se um abismo entre as almas que outrora eram irmãs,

Causando tristeza e angústia em tantas manhãs.

Nas entrelinhas da história, vemos os danos causados,

Pelas guerras, pelos confrontos, pelos sonhos abandonados.

É a maldade humana que afaga a desesperança,

Deixando a tristeza eternizada em cada lembrança.

Mas não podemos sucumbir à dor,

A bondade em pode trazer novo alvor.

Mesmo em meio à escuridão que essa maldade propaga,

Ainda brilha a esperança da luz que nunca apaga.

Assim, ergamos nossos olhares, unidos na esperança,

Que a tristeza possa um dia encontrar sua bonança.

E que a maldade humana se dissolva no ar,

Dando lugar a um mundo onde o amor possa reinar.

Cleber Menezes
Enviado por Cleber Menezes em 11/12/2023
Código do texto: T7951611
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