Confiança Machuca
A confiança, frágil e preciosa
Como cristal que se quebra ao chão
É um elo que une almas, vigorosa
Mas, se quebrado, deixa profunda aflição
Na teia do coração, ela se entrelaça
Um fio invisível, mas forte como aço
Quando traída, a confiança se despedaça
Deixando cicatrizes, um amargo embaraço
Oh, como é doloroso o golpe da descrença
A faca que corta laços, antes firmes e fortes
A confiança, uma dança, uma triste dança
Em que a decepção é a música que importa
Palavras sussurradas, promessa quebrada
Como punhais afiados no peito do amigo
A confiança, antes tão pura, agora manchada
Um eco amargo no vazio, no abismo
Mas, apesar da mágoa, há chance de cura
Pois a confiança pode ser reconstruída e a paz se restabelecer
Com tempo, paciência, e uma alma segura
As feridas podem sarar, a esperança renascer
Então, que o poema da confiança não seja apenas tristeza
Mas também um convite à redenção
Pois, mesmo machucada, ela pode ser realeza
Um elo renovado, forte como um coração