"Até quando vai continuar fingindo Natal?"

Minha mãe me criou de uma forma estranha

Me deu liberdade para pensar

Vontade para que eu me fizesse acontecer

Meu pai assistiu tudo isso

Não disse sim nem não

E isso para mim foi um incentivo

Minha vida é minha

Não poderia dá-la a ninguém

Ao menos a ninguém intransigente

Hoje não uso guizos visíveis

De vida em vida as vezes me encontro

Acordo liberto e vou dormir cativo

Tenho tudo e você, menos eu

Você me tem, eu não

A culpa é da minha mãe

Tenho minha mãe e a culpa dela

A culpa é minha

Natal
Enviado por Natal em 31/12/2007
Código do texto: T798073
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