Na escuridão da depressão

Na solidão das noites frias, um jovem se debate,

Em seu peito, a tormenta, a alma que desfalece.

Cada dia é um labirinto, um vazio sem fim,

A evolução parece distante, como um sonho sem fim.

Em cada alvorecer, a mesma dança sombria,

A vontade de partir, uma ânsia que não se alivia.

Crises de desespero, ansiedade que o asfixia,

No escuro de sua mente, a esperança se extingue, fria.

Os dias se arrastam, um fardo pesado a carregar,

O sorriso desbotado, a máscara a disfarçar.

Em cada olhar perdido, a busca por um sentido,

Mas a escuridão persiste, não há luz no horizonte erguido.

Os pulsos marcados, testemunhas de sua dor,

As lágrimas derramadas, um mar de desamor.

Não há poesia na agonia, apenas o eco do silêncio,

Um jovem perdido, preso no labirinto sem remissão, sem lenço.

E assim, a cada noite, a sombra se adensa mais,

Um coração em pedaços, uma alma que desfaz.

Na dança triste da existência, ele se afunda, se consome,

Um lamento solitário, um grito que se some.