Algumas vezes o silêncio é oposição.

Algumas vezes o silêncio é oposição.

Insurgente, doloroso.

Eu perco o controle o tempo todo,

O tempo todo se perdeu em mim.

Ao silvo do vento, sussurros e ossos, de joelhos... perco o controle.

O tempo sibilia asmático,

No último suspiro pedindo o fim.

E todo fim acaba em mim...

Alguns não vêem, outros já nem sentem.

Esperando os próximos e tão próximos...algumas vezes é possível sentir o hálito.

Eu perco o controle.

Olhos pesados, joelhos cansados, o corpo curvado.

Clemência... Ao horizonte e tão distante.

Tão profunda e tão cortante, inconstante.

Minha alma parte de mim.