Triste melancolia

Triste melancolia, serena e sombria

Que habitas meu peito com tua agonia

Em teus braços frios me vejo perdido

Num mar de amargura, num vazio sentido

Teu manto escuro cobre minha alma

Ecoam lamentos, em doce calma

Os suspiros profundos, as lágrimas caem

Em silêncio, a solidão me aprisiona, me consome

Ó triste melancolia, me envolva com teu manto

Em teus abraços gélidos, eu me sinto tão tanto

Desperta em mim a saudade, a nostalgia

E a beleza amarga de tua triste magia

No fundo do peito, te vejo a morar

Como uma sombra que não quer me deixar

Triste melancolia, eterna companheira

Que em meu peito faz morada, e me desespera

Que em meio a tristeza colho a minha poesia

E em versos eternizo a minha melancolia

Para que um dia, talvez, eu possa superar

E libertar-me, enfim, desse triste lugar.

Paulo Ramiress
Enviado por Paulo Ramiress em 26/04/2024
Código do texto: T8050484
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