Quem maltrata e mata a alma!

Quando a tristeza invade

Todo o ser se abate,

Existe um grito no infinito

Completos, conflitos

Dentro de mim um sono

Profundo, escuro, absoluto!

Procuro, mas só há uma parte,

Parte de uma intensa esperança

Meu coração bate, quando não há mais lembranças!

Tento e corro,

Não sei pra onde vou

Como é grande essa dor!

Espero por socorro!

Alguém que me salve,

Porém ninguém sabe.

Nesse ato tristonho, sou tripudiada,

Meus sentidos se isolam, minha alma é triturada.

Na trilha da vida sou ofendida,

É um jogo, uma corrida,

Por um triz morreria!

Fui banida por um louco

Seu início, meu fim!

Seus movimentos, um tormento,

Sua audácia acaba, abala e apaga com o desejo.

Encontrei aqui quem esconde e abafa.

Quem maltrata e mata a alma.

Raquel Cezário
Enviado por Raquel Cezário em 11/01/2008
Reeditado em 16/08/2008
Código do texto: T812098
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