Dia de Mudanças

Volto aos momentos errados

A procura de algo falso ou certo

Mas só encontro a revelia dos mesmos sentimentos

Acusando meu presente de estar incerto.

Receio que o passado tão breve cale-me mais

Que o silêncio dos inocentes,

Devo sucumbir a espera,

E colher frutos mais maduros?

Preferi semear sonhos, quê cometer o erro de ser imaturo

Vejo o dia mudar, a noite ser diferente,

Eu ainda sou o mesmo ser, de verbo presente e indiferente

Não quero a realidade imperfeita,

Mas é ela, que espanta os meus sonhos corvos e garante a colheita.

O tempo muda sozinho, e...

A mesmice continua sendo meu vizinho.