PÂNTANO

PÂNTANO

Achei que fosse o mar

Mergulhei no mais profundo azul

Quis te vestir de corais e pérolas

Acabei tragado pelo lamaçal do pântano

Ridículo sentimento.

Desabrocha flor na pele e ferida por dentro.

Invenção maldita

Tapando os olhos com a venda da ilusão

Um despertar para o pesadelo

Navalha rasgando as entranhas

Despertando sensações estranhas

Corpo sem alma

Pântano imundo

Onde mergulhei por você

Sujei o que estava puro em mim

Mostraste-me o mar, pediste para eu mergulhar.

Caí no pântano imundo.

Obra de BRIONE CAPRI direitos autorais reservados ao autor

BRIONE CAPRI
Enviado por BRIONE CAPRI em 16/01/2008
Código do texto: T820212
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