PÂNTANO
PÂNTANO
Achei que fosse o mar
Mergulhei no mais profundo azul
Quis te vestir de corais e pérolas
Acabei tragado pelo lamaçal do pântano
Ridículo sentimento.
Desabrocha flor na pele e ferida por dentro.
Invenção maldita
Tapando os olhos com a venda da ilusão
Um despertar para o pesadelo
Navalha rasgando as entranhas
Despertando sensações estranhas
Corpo sem alma
Pântano imundo
Onde mergulhei por você
Sujei o que estava puro em mim
Mostraste-me o mar, pediste para eu mergulhar.
Caí no pântano imundo.
Obra de BRIONE CAPRI direitos autorais reservados ao autor