No fundo do copo
É no fundo do copo que me encontro
Esvaziado entre todos os goles,
Sucumbido pelos ácidos gástricos
E em gotas vazias a espera da derrota
É naquela meia hora de conversas que me acho
Onde fico a espera de um abraço
Entre tantas aquelas historias fico ali a espera
Enquanto sorri eu me afasto
Enquanto aquela aguardente por minha boca passa
Meu corpo foge do medo e se acalenta
Sinto- me em controle e com o gosto forte
Passam se as dores, e já não penso mais em morte