Indiferença
Toda a lágrima cansada
Tolhida de choros e prantos.
Todo a espera desperdiçada
O sofrimento acolhido nos mantos.
Lágrimas reclusas na indiferença
Nem mágoas e nem dores
Enfim será tua sentença
Nos rios que navegas sem meus sabores.
O dragão que se alimenta
Da tristeza em sua tormenta
Tu excluído de meus sentimentos.
Amor que não sente mais ira e nem fúria
Anestesia da alma e coração na angústia
E, que para o inferno siga... Teus arrependimentos.
SP 14/12/2005