Estrige
Ela que como uma passada,
Entrou neste coração infeliz
Ela que é a jóia de jade alada
Uma louca surgiu e fico feliz
No íntimo abatido à crença
De encontrar a sua amada
Infame condição da descrença
No olhar da mulher alada.
Imploro a Nêmesis a adaga
Do condenado à liberdade
Disse à deusa que me esmaga
Na covardia de tanta maldade.
No veneno que engulo
O trapaceiro a espera
Ninguém esquece o ângulo
Do coveiro e da besta fera
No seu retiro a maldição
No sangue que transpiro
No ósculo um coração
Na mordida de um vampiro.
DR PAVLOV