RUÍNAS

Que me fuzile os sentimentos inertes na alma

Silêncio de uma noite aos milhares de vítimas sem fundos

Aglomerando sentidos de uma montagem sem quadros

Sonhos delineando fontes de uma liberdade sem noção

Caminhos em cem anos de perfumes não sentidos

Extermínios de contos em uma realidade fundando comparças

Dilemas contraindo vozes por um sinônimo sem verdades

Contornos mundanos na majestade momentânea em nós

Cantos sem ecos de uma liberdade acalorada sem matizes

Mundos secos de sentimentos de uma verdade a mais

Colos que não mais permiti tocar sem saber quem era

Distorções acobertando solos em natureza vaga

Momentos decididos em destinos de uma lua perfeita

Não mais que homens penetrando na solidão...

Claudio Teruo Ninomiya
Enviado por Claudio Teruo Ninomiya em 09/03/2008
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