Tequila
Sóbrio
Estou sóbrio
Uma bebedeira longa
Banhada a vinho
Cai em vários buracos de tão bebado
Sob a tequila
Sóbrio
Aos 19, sóbrio
Após tanto cambalear
Esbarrando em todo mundo, em toda experiência
De tão bebado, fui até me humilhando
Sob a tequila
Agora sóbrio
Livre e preso
Depois de joelhos ralados
Com meus pés cheio dos cacos da garrafa que você quebrou
Tão bebado e alucinado, pensando que me amava
Sob a tequila
Sóbrio
Sob um morro onde há visão
Depois de papéis amaçados
Com meus lápis gastos
Tão sóbrio que quase caio...
Sobre a poesia