Mina terrestre

Sou uma mina terrestre,

Fico quieto, no meu canto,

Sozinho rompo em pranto,

Não há ninguém para me consolar...

Derrepente surge pelo caminho

Um pé cambojano para afagar minha face,

Continuo quieto, sozinho,

Na espera de um simples carinho...

Mas esse pé vem devagar

Pois sabe que quando me afagar,

Ira tocar meu invólucro,

E me detonar...

David José S Oliveira
Enviado por David José S Oliveira em 10/04/2008
Reeditado em 29/12/2011
Código do texto: T939822
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