Passagem
Minha ansidade escoou
pelos afluentes de um rio
e os versos dementes que anuncio
são máculas de uma realidade que passou
O ar atordoa-se na erma sala
Imersa numa anômala escuridão
A flébil voz que ali se fala
é de um fantasma chamado solidão
Loucas baladas, anônimas tocam
Alegram ou entristecem?
As almas vivem ou fenecem?
Os olhos nao exergam, só olham!
Oh esperança acorda é dia!
Todo sonho é vão, mas sempre vem
O sol da confiança sequer confia
Por dentro do seu âmago não passou ninguém!
Robinho - Bin