Entre Brisas & Ventos
Veja só, esse garoto tristonho,
Aqueles que o já tenham visto,
Nunca viram ele demonstrando a dor,
Que predomina em seus sonhos.
Ele também já foi um sonhador,
Da para ver em seu morto olhar,
Também nota-se que desistiu,
Ao perder aquela que mais amou.
Hoje o culpado não foi o destino,
Foi a ambição, não mais que isso,
Foi o egocentrismo do mundo,
Amada que escolheu esse caminho.
O garoto ficou a esperar o tempo,
Só que ele havia chegado tarde,
Um vento havia levado a inocência,
Sim, Aquele sombrio e gelado vento.
Que soprou contornando seu rosto,
Quando a dois quarteirões estava,
Seguiu os passos de uma nova brisa,
Mas não percebeu o caminho oposto.
E rumou em direção ao sólido vazio,
Desde então vive naquele lugar,
Esperando que outra brisa chegue,
Levando-o assim a um novo caminho.