Choro do amanha.

Choro do amanhã

Hoje, não vou chorar um amor perdido.

Deixo para amanhã, pois é um novo dia.

Um amor tão sonhado e não consumado.

Este amor que pensas estar perdido.

Anseia você da mesma forma neste dia, não amanha.

É o amor que preciso, e que vou lhe doar.

As circunstâncias não foram boas: tinha a família

Impedindo nossos olhares, nossos afagos.

Impossível imaginar um amor quando se tem a cria.

Os instantes são os relances que sonhamos ser certo.

Os que entre nós se chegaram são pequenos empecilhos.

Estaremos ligados assim mesmo, e o de ruim apagará.

Junto e observando o estrago

Que ocasionou um náufrago

De lágrimas sentidas de toda uma vida

Perdida em apenas em um encontro de família.

O que não foi sobre medida naquilo que pensamos.

E um pequeno desastre.

Causou lagrimas sei, mas não destruiu o amor.

Família não é elo de discórdia, elo de segurança.

Choro amanhã, hoje só quer lembrar.

Com doces lembranças o teu caminhar

De encontro ao meu olhar

E, com saudades, na minha memória vou gravar.

Porque chorar, é preciso viver e muito lembrar.

Nos nossos caminhos de ternuras.

Dos nossos olhos que por vezes choram.

Mas estão na busca do amor e da grande verdade

Só há vida, enquanto juntos estivermos.

Sol pereira e elio candido de oliveira.