AMOR E TREVAS
Amor que era então,
Entregou-se a solidão,
Destinou a própria sorte,
A uma alma luz...
Que pouco a pouco se apaga,
Numa escuridão que não acaba.
Ilhado sobre um mar de trevas,
O amor que se fez templo,
Dum distante, se tornou em pedras e ruínas.
Pondo fim à fé derradeira duma alma,
Que acreditava...
De todo vosso coração.
Então, o só se fez solidão,
Fez-se próprio da escuridão.
Deserdado,
Vir à chama de luz se apagar...
Então fundir-me a sombra,
Se perdendo ao infinito,
Em uma corrente que me leva para longe,
Para longe desse amor sem sentido.