Noturno
Meu olhar penetra a madrugada obscura
Os pássaros temem a cantar
Uma gota cristalina e pura
Em silêncio vem a deslizar
O vento místico voa
desmistificando-o, a folha cai
Ermo e traiçoeiro o vento entoa...
o som pára, a folha cai
Reflito sobre o mistério profundo
uma estrela nitente apaga
Oh mao vil que me afaga
Tiro a solidão de lá do fundo
Fui me encontrar no meu eu
nunca quis, nao queria
o que é de todos é seu?
por isso te fiz noturmo-poesia.
Robinho - Bin