VAGADOR DOS ERMOS DA SOLIDÃO

Bem longe de minha triste inspiração,

Refugiado no silencio das amargas dores.

Abandou-me a tão perseguida felicidade,

Passos os momentos abraçado a solidão.

O tão sonhado sorriso contagiante,

Não é mais o meu companheiro,

Lágrimas poderia brotar a todo instante.

Me escondo deste ingrato desespero.

Se as ilusões me tivesse realizado,

Um sonho de ter tudo perfeito.

Seria nos momentos tão esperado,

De não ter essa maldita dor em meu peito.

Quantas angústias sofri enclausurado,

Beijei o ingrato e cruel desalento,

Senti no amargo destino abandonado,

Perambulo pelos ermos do esquecimento.

Calado sem qualquer amor a dedicar,

Uma paixão sei que nunca poderei sentir.

Meu peito de tristeza a agonizar,

Por ver nos horizontes os sentimentos partir.

Marolla
Enviado por Marolla em 10/05/2008
Código do texto: T983187