Lágrimas escondidas na mentira de um conto

Tinta e papel em mãos... Vamos começar

São essas as armas dos amantes poetas

Quando as lágrimas temem em rolar

Descumprem-se todas as traçadas metas

Por um minuto deixo cair as máscaras

E essa água salgada aprisionada

Liberta-se como diabrete desesperada

Trazendo a tona as doloridas marcas

Mas logo o ego fala mais alto

E no rosto brota o sorriso mais falso

É como se elas nunca existissem

Dói ser protegida pela mentira

Como se o amor estivera na mira

Não quero mais esse conto de fadas

Kamilla Borges
Enviado por Kamilla Borges em 14/05/2008
Reeditado em 14/05/2008
Código do texto: T988821
Classificação de conteúdo: seguro