PORQUE CREIO.
 
Quando descreio o meu olhar encontra
 a exiguidade contida na amplidão
Quando creio o meu olhar alcança
 No exíguo contida a imensidão.
 
Aqui dentro o que creio
Se faz rio, mar, devolução
O que não creio é mordaça
Algema
 Idéia de prisão.
 
Pela fé viajo por outras terras,
Por outros mares,
Por outros ares,
Por uns campos de azaléias
Por umas quase miragens
 
Mas
Se pelo que não creio
 Persegue-me a idéia de prisão
Volto algemada
Derrotada
Vencida
De volta à antiguidade
Desta terra
perdida. 
 
Por isso creio..  e por crer sou uma mulher de fé.
 
CO. 11.08.88
Ana Ribas
Enviado por Ana Ribas em 13/11/2008
Código do texto: T1281588
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.