Aprendendo a conviver sem as máscaras

No íntimo do nosso ser
No recanto mais profundo
Existe um lugarzinho
Onde tentamos nos esconder
E lá sem ninguém olhar
Tiramos e guardamos as nossas máscaras
Somente nesse lugar singular
Nos sentimos em essência
Com qualidades e defeitos
Nós mesmos... em coragem e fraquezas
Sonhos e desejos
E a cada máscara que tiramos
Exitamos em olhar a nossa imagem
Mas neste lugar, tão nosso
Há espelhos por toda parte
E não podemos ficar sempre de olhos fechados
Portanto, o inevitável acontece
Temos que abrir os olhos
E lá está a nossa imagem, sem maquiagem
Do jeito que ela é... até aquele momento
As vezes, nos chocamos com o que vemos
E colocamos novamente a máscara preferida
Assim, nos sentimos mais acomodados
Mas, em outros momentos
As máscaras estão nos machucando
Feito espinho fincado na carne
E nos fere mais e mais, a medida que o tempo passa
Aí, não suportando tamanho desconforto
Resolvemos tirar a máscara!
Esperar sarar as feridas e ficar com as cicatrizes
Neste momento, passamos por uma transformação
Transformação no coração, na alma
Essa transformação nos dar força e coragem
Fato que nos leva para os braços da felicidade
E aconchegada por ela...
Vamos aos poucos descobrindo
Que viver sem as máscaras
É saber conviver com nós mesmos
E só dessa forma, reconhecendo nós mesmos
Vamos percebendo e encontrando motivos pra viver feliz
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho
Poetisa da Caatinga
Natal, 11.11.08
Maria de Fátima Alves de Carvalho
Enviado por Maria de Fátima Alves de Carvalho em 28/12/2008
Reeditado em 22/09/2020
Código do texto: T1355850
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.