O SENHOR DA TERRA

Quando fores as montanhas, montes e vales

Com Deus fales

E o seu amor respire, inales.

Quando verdes

Os verdes

Das matas, gramas e florestas

Como santas festas

Ame

E ao seu criador chame.

Quando vires as maravilhas das águas, animais frutas e oceanos

A perfeição do organismo, suas estruturas, o calendário, o tempo, os anos

Tudo é um sistema, um organizado inventário

De um economista, professor, psicólogo

E artista que fez ar e o solo.

Ele nos criou com perfeita anatomia

E deu-nos grande autonomia.

O livre-arbítrio afinal

Mas tudo o que Ele queria era muito natural

Só um pouco do seu imenso e terno amor correspondido

Mas por nós, crápulas, não foi atendido.

Olhe ao seu redor, tudo foi feito por você

Do bom e do melhor, sem nada esquecer

Tudo por amor, amor de quem te criou

E te amou mais que tudo

Mais que os astros longínquos e que o resto do mundo

Deixou rastro no mais profundo

Do nosso ser

Deu-nos alma para com Ele viver.

A mente mais sábia, mente de um ser incompreensivelmente maior e acima de tudo o que existe

E o único amigo que não decepciona.

Unicidade de perfeição

Acima de suas criaturas: ciência e razão.

Um pintor que pintou os quadros mais belos e preciosos

Um escultor que esculpiu as estátuas e os monumentos mais maravilhosos

E um compositor que fez os hinos da vida, sagrados e gloriosos.

Criador das coisas visíveis e invisíveis

As mais aplausíveis

Tudo em perfeita harmonia

Quebrada por nós, um dia.