Tenho minhas razões
Tenho minhas razões
Para silenciar diante tempestuosas situações
E poder ter o poder de calar minhas revoltas
Enquanto o fogo das intemperanças insiste em queimar meu equilíbrio
Tenho minhas razões
Em não querer que meus olhos vejam os seus olhos
Que são o próprio convite para que minha alma se perca das minhas vistas
E longe, bem longe daqui passaria a vaguear pelo inferno da intraquilidade
Tenho minhas razões
Por me recolher tanto e tanto no quarto da casa do meu ser
Tal morada em constante reforma apenasmente introspectiva
Para que ainda outros sóis mais radiantes possam penetrar pelas janelas a cada noite
Tenho minhas razões
De puramente ter minhas leves razões em ser o que sou
E levar para o túmulo a consciência limpa de que minhas lutas
E a congregação de todos os meus esforços para a evolução espiritual foram válidas