o fim do mundo

abre suas asas, pavão

e o fim do mundo anuncia

o medo do sacristão

foi pra debaixo da pia

quando a quaresma quarou

deu-se o ocaso do dia

o Mão Pelada pecou

junto com quem não devia

do brejo a brisa fugiu

no morro a ventania

cara de um bode esculpiu

e o mar se enfurecia

era o mês de abril

que a mentira trazia

Rio, 25/04/2009

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 27/04/2009
Código do texto: T1563203
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