ALMA EM SÚPLICA

Senhor, estou acorrentado aos erros do passado

E como castigo construí meu próprio cárcere

Um rico jazigo todo de mármore

Onde meu corpo apodrece junto aos vermes do pecado

Senhor, quebra o lacre desta sepultura

Resgata-me desta cova pútrida e frígida

Onde minha alma arde arrependida

E meu espírito agoniza em tortura

Vem, santo espírito consolador

Arrebata-me deste sepulcro podre

Antes que os vermes devorem meu corpo

Derrame sobre este túmulo o bálsamo do teu amor

Senhor, tu que és o caminho, a verdade e a vida

Salva-me deste jazigo e leva-me pra onde quiseres

Mas não permita ao meu espírito o castigo

De ver o corpo consumido pelos vermes

Jose Augusto Cavalcante
Enviado por Jose Augusto Cavalcante em 29/04/2009
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