LUZ MADRUGADEIRA
NALDOVELHO
Eu vi uma luz madrugadeira
a iluminar tua porta,
era de um azul verdadeiro,
que variava em muito matizes
indecentemente felizes.
E chamava pelo teu nome de anjo,
pois ainda que caído e sem asas,
ela o sabia pronunciar.
Eu vi uma luz madrugadeira
a iluminar tua porta,
e era, assim, plena em fosforescência,
a clamar por versos tortos;
pedia que revelássemos seus sonhos,
só para que voltasses a acreditar.
Eu vi um menino
sentado a beira da tua porta,
trazia uma braçada de rosas,
só, para te ofertar.
Mostrava a todos o teu nome,
dizia que eras a eleita,
a sacerdotisa dos desenganos,
alguém a quem deveríamos amar.
NALDOVELHO
Eu vi uma luz madrugadeira
a iluminar tua porta,
era de um azul verdadeiro,
que variava em muito matizes
indecentemente felizes.
E chamava pelo teu nome de anjo,
pois ainda que caído e sem asas,
ela o sabia pronunciar.
Eu vi uma luz madrugadeira
a iluminar tua porta,
e era, assim, plena em fosforescência,
a clamar por versos tortos;
pedia que revelássemos seus sonhos,
só para que voltasses a acreditar.
Eu vi um menino
sentado a beira da tua porta,
trazia uma braçada de rosas,
só, para te ofertar.
Mostrava a todos o teu nome,
dizia que eras a eleita,
a sacerdotisa dos desenganos,
alguém a quem deveríamos amar.