O EGO

Quero morrer ao certo pra mim

Na inquietude interior sem fim

Sempre que perceber o meu ego

A apedrejar e me deixar cego

O ser faminto que pede afeto

No verso, no poema, no manifesto

Sempre que meu dom inferior

Sobressair no lugar do de valor

Quero me matar se não ligar

Com a dor dos abandonados da sorte

Àqueles que vivem sem suporte

Então quero ser dos que se importa

Caridade aos que vem bater à porta

E sempre que agredir o mundo

Que eu pulse o amor profundo

Como a mãe a embalar nos braços

Eu ainda neném e ela me acariciava

Nos cuidados, chamegos e dengos

A me limpar às fraudas com ternura

Mesmo quando cansada era só doçura.

Dueto: Roberta Teperino e Hildebrando Menezes

Nota: Inspirado in “Amores Etéreos” p.77

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 13/06/2009
Código do texto: T1647394