Morte

Maldito silêncio
Que fortalece a navalha
E com um só golpe
Extirpa a vida!
Num único sopro
Rouba-nos um amor
Expondo a carne
A tamanha dor
Aflorando a saudade
No perfume da flor!

Maldição sem rosto
De passos sem rastros
Tempo sem rugas
E na foice...o poder!

Maldita!
Que derrama o sangue
Despedaça o amor
Liberta a alma
No cerrar dos olhos;
Coagula a vida
No resfrio do corpo;
Esvaem-se os sorrisos
E transbordam as lágrimas;
Expondo a alma
À impotência do “ser”;

Maldita!
És soberana e competente
Em seu afazer!

Rosane Oliveira
Ro Oliveira
Enviado por Ro Oliveira em 05/09/2009
Reeditado em 05/09/2009
Código do texto: T1794092
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