A natureza não da saltos

Uma sombra carece de luz

Sua claridade entre dor e pranto

O sorriso reluz

E assim realçar a nossa humildade.

Em meio à guerra, paz é semente plantada em gleba dorida e infértil.

Mas com a fé e esperança da gente, a muda vingará.

E colherá o seu centiul.

O dia necessita da noite para fazer a manhã.

A lua sem o sol é órfã na solidão.

É feito a boca e o beijo, a mordida e a maçã.

O homem e a mulher, o amor e o coração.

Eu sozinho sem Deus sou apenas eu, no mundo com Deus sou parte de tudo.

Razão e indulgência o meu e seu unidos somos.

A força que move o mundo, amparado pelos anjos da falange celeste, maravilhados por servir sem ser servidos.

Amar sem ser amados.

Na vida que vieste, para sem reclamar do sabido destino, que nos põem em contato com a natureza que não dá salto.

valdison compositor
Enviado por valdison compositor em 05/10/2009
Reeditado em 05/10/2009
Código do texto: T1848717