ESPELHO DA VIDA

DECREPITUDE

Aos poucos me observo fenecer,

A pele afinando, veias se salientando,

E eu olhando-me no espelho da alma,

Vejo no coração a esperança morrendo

E a mente perdendo o sentido de viver.

A vida aos poucos perde sua poesia,

Sonhos e venturas fluem ao espaço,

As forças físicas se enfraquecem

O amor do próximo envelhece,

Não foi então, a vida que eu queria.

Então, resta-me preparar para o alem,

Porem a esperança e o ideal não flui

Porque o ânimo físico desapareceu,

Não mais sou dono de mim aqui

E na úmida cova serei de quem?

Mas meu espírito não padece

Do fenecimento do corpo carnal.

Pelo contrário, ele se engrandece

E no coração o Amor de Deus

O redime dos pecados e o aquece.

NÃO VEJA ISSO COMO EXEMPLO. É SOMENTE UMA POESIA

DE POETA NO MUNDO DA LUA

Iran Di Valencia
Enviado por Iran Di Valencia em 18/11/2009
Reeditado em 19/11/2009
Código do texto: T1930165