FIM DOS TEMPOS

Um dia a gente chega para uma nova vida...
Abre-se então uma outra linha do tempo,
onde está dada mais uma largada
para a evolução e o crescimento.

Os caminhos a serem conquistados
dependem do nosso discernimento
e das atitudes diferenciadas 
de cada novo alvorecer:
se seremos feridos ou iremos ferir,
se caminharemos de encontro ao vento
ou remaremos contra o sabor das marés,
se doaremos sonhos e amor
e edificaremos torres de bons sentimentos
ou as destruiremos, 
com as armas fatais do egoísmo.

Construiremos a oficina luminosa da Paz
ou nos afundaremos no sangue 
das insanas guerras?
Vagaremos nos umbrais da escuridão profunda
ou semearemos brilho em novas terras?

Isto ou aquilo será uma variante 
do nosso comportamento...
O dia se faz brilhante ou breu,
de acordo com nossos atos e pensamentos.

Estar atento ao grito de alerta da consciência,
está inserido em nosso grau de maturidade e inteligência.
A nossa alma adormecerá nos braços frios do silêncio
e nos desequilíbrios da nossa responsabilidade?

Tudo dependerá unicamente do que nela se refletir,
pois que o verdadeiro espelho d'água cristalino
reluz dentro de cada um de nós,
se assim o quisermos.

Por que a cada ser 
é dada a responsabilidade 
dos seus momentos,
para quando da chegada do fim do seu tempo,
não se encontre aprisionado no mar do esquecimento!

Um dia a gente chega para a vida...
Cada qual com sua missão a ser cumprida.
A estrada a ser vislumbrada ao final da jornada
depende das atitudes tomadas ontem, hoje e agora,
pois que da mesma forma que um dia a vida aflora
noutros tantos,
ela vai embora...

17/02/2006



Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 26/08/2006
Reeditado em 15/10/2009
Código do texto: T225992