Poema inominado

E eu que, cá de cima

do pêndulo cego da prepotência,

ratificava que tudo sabia,

agora que me deparei com a sapiência

escancarada na esplenderosa rima

de tua magnânima poesia,

descobri que é a cada dia

que se aprende e à moda paulatina

é que se apreende a simplicidade

da contínua e gradual vivência;

embora seja um mosáico de interstícios

para se esbaldar de felicidade

a vida não exige experiência,

tampouco posse, penitência ou dízimo.

Paráfrase do poema "eu pensava que sabia" da poetisa Mena Moreira.

Cid Rodrigues Rubelita
Enviado por Cid Rodrigues Rubelita em 29/08/2006
Código do texto: T228360