Ode Ao Viajor

Viajando pelas intergaláxias conscienciais, na leveza dos ventos de amores e de sabedorias mais ternos que nos são oferecidos ao pretexto de se amparar, segue o viajor atravessando muitas das vezes fortes marés de insensatez e chuvas de descrenças no todo que está em tudo e que jamais desampara ninguém;

Segue mesmo ciente de suas tantas fraquezas e incertezas, carrega apenas o anseio do ajudar, mesmo que esta ajuda, não ultrapasse a pessoa dele mesmo,ainda assim ele segue,em busca de novos rumos, de caminhos virgens a se trilhar, no esperançar contido entranhado em seu destemido coração de viajante dos mundos;

Mãos zelosas, instrumentos de propagação do elixir curativo originado da imensidão fraterna dos amigos de luz,que sutilmente sempre o conduz, segue, olhos marejados da certeza que há muito por se fazer,muito por se aprender,muito por se desvendar, neste mundo sagrado que o é ofertado todos os dias quando sua carcaça jaz,ao leito dos hipnotizados pela correria insana que ilude voraz, ainda assim, o viajor não deixa de galgar novos ares de libertação, ares que lhe aliviam a face dolorida pela diuturna constatação, que viajar é preciso,porém, amar, o é definitivamente mais.
O Poeta do Deserto (Felipe Padilha de Freitas)
Enviado por O Poeta do Deserto (Felipe Padilha de Freitas) em 03/06/2010
Reeditado em 17/11/2015
Código do texto: T2296535
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