DOIS EXTREMOS!

Na distância imensurável,

Criou-se um abismo intransponível,

Onde somos apenas o fôlego de um anseio.

Inacessível tornou-se o beijo, o abraço...

O calor de um almejado regaço.

Ao dormitar o corpo...

Desprende-se de frágil carapaça... A alma,

Na nau dos sonhos viaja.

O vento soprando-lhe a vela do destino,

Sussurrando-lhe as falas do amor ao ouvido.