Não exalto a beleza física
Porque é algo transitório,
Efêmero, fugaz, finito!

O tempo, implacável inimigo,
Corrói sem qualquer piedade
Desgasta, maltrata e acaba!

Exalto a beleza da alma
Que prisioneira do corpo,
Almeja a liberdade...

E, ao alcançar o seu objetivo
Sai então do casulo,
Convertendo-se em espírito!

Assim, tão bela, tão luminosa,
Reverbera-se em fagulhas de luz
Imagem resplandecente...

Segue feliz o seu caminho,
Alça vôo feito um passarinho,
Rumo à eternidade...