À Poeta da rosa branca

 

“Quando disseste que me beijavas, mulher,

aos sóis que não te vias, nas noites

em que, em ti eram infinitas;

bendita era a solidão que te acompanhava.

Pois nela, raros beijos eu te dava, inflamados

de amor, e de paixão...

O teu corpo, tão quente era em mim...

E os teus versos, tão claros eram aos meus ouvidos.

A tua boca eu sentia, no beijo que não davas.

E nada do meu amor te era engano.

Tanto que eu a amava, e tanto ainda eu a amo!

E a rosa branca que carregas, contém a fragrância

dos amores reais de meu espírito,

que, agora, aos inversos, em suas mãos estão

há séculos, oh bela, onde fomos condenados...

E a eles, dignos teremos que ser.

“ELES” que nos rondam, e nos guiam aos céus.”

 

(Poeta Dolandmay)

“In mistérios”

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 11/01/2011
Código do texto: T2722617
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