És um Transcendente Ser

Centelha incandescente que se amolda em um encrustado ser, com o fim de renascer, de padecer em meio aos desassossegos que esmerilham o amadurecer, o alvorecer mesclado aos desatinos do reaprender, do tolerar em detrimento do incontido grito do compensar que há de ser, caminhos ao arbítrio do sentir cru doer, trilha escolhida com o fim de tão só crescer, inimigos por desígnio nos remetendo ao gemer, aliados por destino são estímulos ao viver, centelha andante com objetivo em só crer, que amar é a sina, constatação que aglutina despistando o esquecer, e relembrando o que sois ampare cada ser, em vielas ou esquinas, urbano umbrais a cozer, luz é o que sois, encandeie o teu viver, dessa forma só assim, curarás o vil sofrer, centelha incandescente amoldada em um ser, ilumine-se, não és carne, és um transcendente ser.
O Poeta do Deserto (Felipe Padilha de Freitas)
Enviado por O Poeta do Deserto (Felipe Padilha de Freitas) em 13/02/2011
Reeditado em 17/11/2015
Código do texto: T2790406
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