VIDA DEVOTA

E no chamado a sã leitura

Com nome duma ventura;

A honra de ser chamado

No sacro serviço religioso

Nas mãos que tem domínio

O pai que nela é lembrado

Por um motivo grandioso

Da tradição, um fascínio,

Na benção que é louvado.

O colocar de um solidéu,

Para o leigo apenas chapéu,

O respeito ao sacro lugar:

Não ingerir o que é profano,

Não se alimentar do impuro,

Nem deixar o pão levedar,

Ao único, santo e soberano,

Com o qual me sinto seguro

O que me motiva a rezar.

E a luz que nunca se apaga,

A mão que nos afaga,

De uma consciência perene

Ao bem que se irá praticar

Não espere doce amargura

Num voto que seja solene,

De corpo e alma a cantar

Ao abandonar a loucura

Deste fado sair-lhe indene.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 19/04/2011
Reeditado em 19/04/2011
Código do texto: T2918528
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