A marca
Rondam em cenas hostis,
Olhares bélicos, mosqueiros,
Nos arredores e confins,
Espíritos desordeiros.
Corpos que flutuam,
Macho-fêmeas de adagas.
Bradam, ou sussurram,
Sons de gargalhadas.
São muitos, vivos-mortos,
Demônios sem luzes.
Inimigos impostos,
De braços expostos (em cruzes).
Praticam pecados,
Do arbitrário manuscrito
Na testa marcados,
O número do anti-cristo.
Queimam feito centelhas,
Nas almas dos intimidados.
Cobrem-se em mantos de ovelhas,
E devastam corações quebrantados.
Mas, aos que possuem o saber,
Na consequência final,
O sétimo selo a ceder.
Sem a marca, aniquila o mal.