Na partida um anjo lhe sorria

Na partida um anjo lhe sorria

Uma aura iluminava todo seu ser

Nada receava, nada temia

Confiava no iluminado anjo

Que estendia-lhe formosas mãos

Em um convite de amor e doçura

No último adeus

Sua alma cândida, pura

Era aceita por Deus

Representada no seu porta-voz celestial

Que colhia preciosa flor

Apresentando-a ao ser Divinal

Agradecia, uma prece murmurava

Com o brilho intenso dos olhos

Pois seu lábios nada pronunciava

Apenas entreabertos, sorria

Assim, encontrou a Deus

Que o esperava de braços abertos

Ao som de clarins e luzes intensas

Houve regozijo intenso nos céus